terça-feira, 17 de março de 2009

VII. Quanto aos Medos e Hesitações

“There's something about the look in your eyes
Something I noticed when the light was just right
It reminded me twice that I was alive
And it reminded me that you're so worth the fight”



E diante do gama de dores que possam vir a te perseguir, sabes que a dúvida agrega um dos maiores graus de crueldade. Quão desagradável é o questionamento, e veja que isso não é uma reprovação às escolhas. Mas o que menos deseja é estar atirado ao muro, com a faca em sua direção. Ser ou não ser. Esquecer ou não esquecer. Você hesita sob pressão. Mas se lembra que um dia a luz já esteve acesa, e você já pode ver o paraíso por entre os olhos de um anjo. Afirmas a si mesmo que desejas continuar. Mas a lâmina da dúvida ainda risca sua garganta.



“My biggest fear will be the rescue of me
Strange how it turns out that way”


Egoísmo seria fechar seus olhos ao retorno, ignorar as tendências não recíprocas, e fingir não compreender um lado que – por infelicidade – você não tem o comando. Mas você não é egoísta. E sem pender à promoção pessoal, confessas sobre o medo. Talvez agora compreendam sobre a insegurança, talvez compreendam sobre a desconfiança e a demora. O que sabemos sobre o tempo futuro? E uma vez mais, encontro-me na situação de imaginar que não tenho salvação.


“Could you show me dear
Something I've not seen
Something infinitely interesting”


Com trechos de:

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