sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

teste

teste para o Song Sweet Song

(só pra isso que esse blog serve agora)


Carnaval Hipster by Gabriel Pozzi on Grooveshark

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

I Miss You

Sinto falta da Gabe apertando minha bochecha.
Sinto falta do Jimmy fazendo joselitagem.
Sinto falta de chamar o Renan de irmão.
Sinto falta de cantar Bee Gees com o Evandro.
Sinto falta de ouvir o Danilo dizer sobre o novo rpg que viria a ser lançado.
Sinto falta de criar planos idiotas com o Belcha.
Sinto falta de conversar com a Ana no msn.
Sinto falta do Kaio, amigo de infância, sempre será meu melhor amigo.
Sinto falta de sentar no chão do Tucuruvi com o Henrique
Sinto falta de contracenar com o Sushi no palco.
Sinto falta da Diana descobrindo como é parecida comigo.
Sinto falta da Dani me chamando de Pozzi, fazendo uma careta.
Sinto falta de jogar vôlei na rua e poder cortar no meio da cabeça do Julio.
Sinto falta de discutir com a Patê sobre quem é melhor, Sony ou Nintendo.
Sinto falta de plantar bananeira na garagem da Bruna com o Nilton.
Sinto falta de quem conheci no fórum do Alohomorra.
Sinto falta de criar projetos fantásticos (e lunáticos) com o Almada.
Sinto falta da Tati dando risada de qualquer coisa sem sentido.
Sinto falta de falar coisas nerds com a Xuxu, como hq’s da Marvel.
Sinto falta da Julia me chamando de Bib’s, fazendo um coração com a mão.
Sinto falta de mestres como Edwin e Dico.

Obrigado a todos vocês.
Não divulgarei esse link, então provavelmente nenhum de vocês irá ler esse texto. Mas se o destino colocá-los aqui, saiba que são especiais, e que de alguma forma marcaram minha vida.

E fica meu agradecimento àqueles que participam de minha vida nesse momento. Meus amigos Mateus e Carol, o pessoal do trabalho e minha família querida (sempre comigo). Obviamente, não deixaria de fora aquela pessoa pela qual eu daria minha vida: minha namorada linda, Rúvila.

sábado, 3 de outubro de 2009

Comemorando em vão



Cliquem pra ampliar, rs.
Primeira tirinha que eu mesmo fiz que eu publico aqui no blog.
Afinal, vcs estão felizes com o Brasil sediando as olimpiadas e a copa do mundo?
ESTÃO FELIZES ATOA!!! HAHAHA
Beijos.

domingo, 13 de setembro de 2009

Aquele do dedo quebrado

“ESTOU LIVRE!”, eu disse logo ao sair do hospital, segundos após retirar a tala e faixa que envolvia meu dedo ex-quebrado. Olhei pra minha mãe, e com empolgação eu disse: “YEAH! Agora posso voltar a fazer natação, tocar piano, fazer sexo e chapinha!”
E minha mãe, com um olhar assustado, perguntou hesitante:
“Chapinha, filho? Você faz chapinha?”
[...]

Minha mãe é fods... o que importa o fato de eu não fazer mais natação e nunca ter tocado piano antes? Quer dizer que sexo tudo bem... MAS CHAPINHA NÃÃÃO! Ninfomaníaco sim... gay não!

Essa foi a introdução pro meu post que fala sobre a época que vivi com nove dedos. É um mega post inútil, fato, mas a gente vê tanta coisa inútil na internet, principalmente no twitter (“vou ao banheiro” ... “voltei do banheiro”), então nem me importo com tamanha inutilidade.
Além do mais, meu blog ta abandonado. Faz tempo que não escrevo nada nesse espaço verde e aleatório, então vamos saber um pouco de como é viver com um dedo a menos! =D
Em resumo: UM PORRE!
E eu poderia terminar aqui o post. Mas vou continuar, porque quero prestar minhas queixas à Dani, que conseguia encontrar motivo em tudo que é possível para me lembrar que eu tinha um dedo a menos! ‘-‘ Né, Dani? ò_ó “O que você ta falando, Pozzee, você tem nove dedos!”.
“@_pozzi: @daanisc vc vai ver o que meus nove dedos + um porrete podem fazer! #robsoncaetano”
Ah, e já que eu to em um momento revoltado do post, vou xingar a Diana também, que na única aula que eu não tinha a Ruvis pra me ajudar, guardou meu caderno na mala de qualquer jeito e reclamando sem parar! ¬¬ “como a Ruvila agüenta isso, mimimi, eu já tinha mandado você pro inferno”. Diana, vá-te a merda! u_u
Ahhh, Ruvis, amor da minha vida, é claro que eu tenho que te agradecer, eu seria um nada sem você, ignore todos aqueles que cantavam “lerê lerê” enquanto você amarrava meu cadarço! *-*


Mas voltando à minha vida com um dedo quebrado. Sim, era uma merda, muito merda! Eu sei que você vai pensar “tem gente que não tem as duas mãos e nem por isso ta escrevendo um post reclamando da vida cheio de mimimi” (e se o danilo alguém falar nos comentários que só não escreve porque não tem mãos apanha do biel moralista), mas dane-se, nem eu sabia que você se torna quase um vegetal com uma mão parada! =/
A maior sensação era de que eu tinha quatro anos de novo, tendo que minha mãe amarrar meu cadarço de manhã e cortar meu bife na janta ¬¬ e a pior parte, de longe, era tomar banho com uma sacola na mão. Como isso me dava raiva. Fora o fato de não poder tocar violão! Chegar de noite e ver o meu violãozinho, preto e lindo, paradinho, olhando pra mim, e não poder nem ao menos tocar nele... que pecado! Não podia jogar videogame (só o trauma center no ds), não podia dirigir kart, não podia jogar o jogo do “ai”. Foram quinze dias tensos.
Mas por fim acabaram, e como eu acho que ninguém tem saco pra ler um texto tão grande, melhor eu parar por aqui. Obrigado a todo mundo que me ajudou no momento incapacitado (haushaus) e até mesmo a todos que fizeram piadinhas, porque se não fossem elas não seria nem um pouco divertido (não é mesmo, Julia? que tentou iniciar uma espécie de ‘adoleta’ comigo!).

Minha maior lamentação foi ter quebrado o dedo na aula Schuazi e ele não ter me carregado! Ç_ç
Triste!

(texto escrito de qualquer jeito mesmo, só pra registro =D Gabee e Dandan, amovcs, já que não falei o nome de vocês no post ahushausha)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Rastro de luz

Poderia ser uma estrela qualquer, quiçá apenas um avião muito bem iluminado, mas por algum motivo eu colocara em minha cabeça que aquele objeto brilhante que cruzava o céu era um cometa. Nunca entendi muito de ciência, eu confesso, quão menos costumo me atualizar com as notícias que passam pela televisão, portanto não tinha certeza se estava presenciando um fenômeno raro e milenar aguardado há muito por tantos. Mas o fato é que havia algo incomum se locomovendo no céu, e minha teimosia afirmava: era um cometa!
Senti a necessidade de compartilhar aquele momento com alguém, evitando assim ser dotado de louco caso contasse em um futuro que havia visto um cometa. Aquela praça sempre me trouxe uma amarga sensação de solidão, mas naquele dia assentia da presença não somente minha, mas também de um rapaz de pose curvada e expressão vazia em seu rosto. Caminhei com uma certa velocidade até ele, sem tirar os olhos do objeto, que lentamente fazia seu percurso pelo céu.
– Veja! Veja! – Gritei com demasiada empolgação – No céu, veja!
O rapaz ergueu sua cabeça em minha direção, e não naquela em que meu dedo apontava com agitação, e com uma voz rouca disse:
– Desculpe senhor. Eu não posso ver. Sou deficiente visual.
Tirei minha atenção do possível cometa pela primeira vez. Olhei o rapaz com cuidado. Embora vazia, sua expressão não era triste, era um jovem elegante, muito pálido e magro. Seus olhos repousavam sobre mim, como se me diagnosticasse, embora o rapaz afirmasse não enxergar.
– Perdão. – Respondi hesitante. Para ser sincero, não sabia exatamente o que dizer, optei pelo que julguei ético, e voltei minha atenção ao suposto cometa, que preparava-se para sumir por trás de um arranha-céu.
– Com licença, senhor. – Ouvi a voz rouca dizer por trás de mim – Apenas por uma questão de curiosidade... poderia saber o que se há de importante para ser visto?
Voltei ao rapaz. Ainda tinha seus olhos sobre mim, e um sorriso reforçava sua expressão, que transmitia simpatia.
– Eu não tenho certeza. Acredito que seja um cometa viajando pelo céu. Um pouco lento, é verdade, mas não pode ser um avião, eu saberia se fosse, e como eu não acredito em ufologia, não me resta muita opção...
O rapaz riu, como se eu tivesse contado uma piada. Não me incomodei, pelo contrário, senti que de certo modo o diverti naquela noite entediante. Admirei-o com uma estranha curiosidade.
– Pois bem... – Disse ele, ao conter o riso – Se vês um cometa... que faças um pedido! – E abriu seu maior sorriso, eliminando o antigo vazio que ocupava aquela face.
Sorri junto, e ocupei-me de olhar para o céu, onde notei que estava prestes a perder de vista o fenômeno, que por pouco não se escondia definitivamente atrás do grande prédio.
“Ela... irá... me... desejar!”, pensei em uma fração de segundos, enquanto o brilho finalmente saía de meu campo de visão, deixando o vazio da noite ocupar o céu. Admirei a paisagem negra, tal como o silêncio que se fez após a partida do cometa. Permaneci imóvel, sentindo-me privilegiado e envolvido por uma aura – que diria com ousadia – mágica. Interrompeu o silêncio então aquele rapaz:
– Desejando alguém? – Perguntou ele.
– Que alguém me deseje. – Corrigi, sem saber exatamente por que o fiz.
– Foi o que eu disse, naturalmente.
O jovem se levantou do banco, tateou-me na altura dos ombros, e sorriu novamente para mim, balançando a cabeça como em sinal de despedida. Virou-se e partiu pelo caminho de terra que se formava por entre a grama baixa da praça, o corpo curvado ainda.
– Hey! – Gritei, interrompendo seu caminhar – Posso fazer uma pergunta? – Eu disse, hesitante. Ele, sem se virar para minha direção, sinalizou com a mão para que eu prosseguisse. – Como sabia sobre o que tratava meu pedido?
E após um curto intervalo de espera, respondeu:
– Apenas uma sugestão, senhor. Tão somente um palpite.
E ele partiu. Sabia eu, naquele instante, que jamais descobriria como um jovem cego caminhava por entre uma praça sem o uso de quaisquer guia, e jamais saberia se presenciei a passagem de um autêntico cometa pelo negro céu daquela noite. E ambos partiram, tornando vazio o semblante daquela praça muda que insistia em me trazer uma doce sensação de solidão.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Mudo

– POR QUÊ? – Gritei o mais alto que pude em direção ao céu; nuvens negras e pesadas desenhavam o teto celestial agressivo que me encarava. Pude sentir as veias pulsando em minha garganta, tão vibrantes quanto o relâmpago que cruzava a paisagem cética e mórbida a meus olhos. Dei mais três ou quatro passos nervosos para frente, o olhar fulminante ainda voltado ao céu negro, e utilizando de minha voz falha, tentei novamente: – POR QUÊ?
Não obtive resposta. Quão menos o estrondo de um trovão surgiu desta vez para assistir a meu semblante de luto. Já devia ter me acostumado; uma vez mais, estava sendo ignorado.

[Arte Do Album] 02 - Drive