terça-feira, 17 de março de 2009

VIII. Com o Contraste e a Pressão

“Looking at all or nothing
Baby it`s you and I
With you I know I am good for something
So lets go give it a try”


Permito-me apresentar a todos uma das constantes que moveu minha vida: o contraste. Por um piscar de luz, e as alegrias dos diminutivos partiam para a chegada da indiferença brutal e letal. Conformava-me saber que após as expressões inexpressivas viriam as confissões inesperadas. Listras brancas e pretas contrastaram sobre mim por tempos, e confesso que já as julguei mal. Mas hoje vejo que a indefinição cinza fere muito mais. Ainda tenho vontade de clamar pela volta do contraste, e aguardar pelo branco enquanto vivencio o negro. Tão somente mais uma vontade.


“We got our backs against the ocean
It`s just us against the world
Looking at all or nothing
Baby it`s you and I”


Nenhum argumento parece apresentar força o suficiente. O turbilhão de pensamentos ainda irá te destroir, e você sabe disso. Mas você se esforça, em busca de um detalhe, que altere a ordem artificial criada. Culpemos a ordem em um breve instante onde você não se culpa. E por um minuto tente demonstrar que vocês podem fechar a cortina ao público, em uma introspecção somente estruturada a vocês. Por uma fração de segundos, acredite que isso possa funcionar. Mas nada parece ser forte o bastante.


“Lets take a chance go far away today
And never look back again”


Com trechos de:

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