sábado, 16 de maio de 2009

Agradecimentos do WLGD! =]

Enfim, acabou. Por um pouco mais de dois meses, vocês viram meu blog com uma aparência diferente e com posts de carga depressiva e poética. Quem me conhece sabe bem, não escrevi “when light goes down” para me promover, sem intenções de que se tenha sido palavras bonitas nulas para dizerem que escrevo bem. Não. Escrevi wlgd por uma necessidade, talvez não tão fácil de ser compreendida, mas se apropriando de um clichê, daquela necessidade de exprimir a onda de sentimentos que pulsavam em meu interior.
Mas garanto que eu mesmo me perdi na funcionalidade dos textos. Eu mesmo me perguntava com quais objetivos os publicava. Havia vezes que afirmava ser um texto direcionado a ninguém, para pessoa alguma ler, mas em certos períodos tudo que eu gostaria era que alguém o lesse. E se eu sabia que nada iria mudar, por que continuar escrevendo? Faço poemas que não são publicados, e eles suprem minha necessidade de escrita, então, para que textos simbolistas feitos à publicação? Eram quase questões existencialistas, e a qualquer momento eu estava disposto a desistir de “when light goes down”. Mas sabia que havia gente que acompanhava os textos, e embora não gostavam do meu blog (e de mim) depressivo, ao menos diziam gostar dos textos. Como uma música triste e depressiva, ninguém gosta de estar dessa maneira, mas se é para estar, que seja embalada por uma triste melodia que lhe traz um certo prazer melancólico dentro desta desconfortável situação.


E para quem leu meus textos por este período, dedico isso tudo. Agradeço e dedico para amigos como a Gabee, que em momento algum saiu do meu lado, sempre se esforçando para fazer o máximo por mim, arriscando perder coisas apenas para me fazer bem, ou tentar me ajudar em determinada situação. Gabee, você é de valor incontável para mim. Ao Danilo, que sempre leu meus textos atenciosamente, e dispunha de seu tempo para “analisá-los” e discuti-los comigo no msn, sempre com palavras / opiniões sensatas e sinceras, que me acalmavam e me ajudavam em qualquer ocasião. À Julia, que chegou com as palavras certas, no momento certo (não, eu não esqueci aquele almoço seu perdido para conversar comigo, viu?). Tati, minha pequena altruísta, meu agradecimento sincero também por essa pessoa que se importa tanto com os outros, das quais tenho a sorte de dizer que me incluo. Ao Belcha, que embora tenha aparecido para os capítulos finais, mostrou sua vontade imensa de ajudar, sentiu dores por mim, meu agradecimento mais sincero. Henrique, valores não são perdidos, meu profundo obrigado por tudo, e sim, eu terminei no seu cabalístico número treze, como atenciosamente notou. À galerinha do Cake, que jamais irá ler isso, mas não importa, família é família. Um agradecimento à musica e ao simbolismo, elementos que me apropriei para a realização dos textos. Por fim, meu agradecimento à Dani, combustível de minhas palavras, aquela pela qual prendi minha respiração e pensamentos, the angel from my nightmare. Para alguém tão especial, dedico também toda esta parafernália poética; nada mais justo, certo?


Fazer agradecimento e dedicações após terminar algo faz parecer o que escrevi muito importante, como se finalmente tivesse finalizado uma obra histórica. Não, essa não é a intenção. De repente, só precisava constar que havia muita gente do meu lado neste período, e este reconhecimento é o mínimo que posso fazer por elas. O que fiz está longe disso. Como Almada disse, “não é auto-ajuda, apenas minha história”. Apenas mais uma história da vida, de várias que aconteceram e estão para acontecer. Vocês me ensinaram a brincar no escuro, obrigado.


Para que saibam, estou super bem, não pude evitar o fim desesperadamente depressivo da série, mas após virar a última página do livro e fechá-lo, há um novo esperando por leitura, e quem sabe o que o destino prepara? Quem sabe um livro com luzes, sorrisos e felicidade, sim? As luzes se apagaram, e muita gente esteve lá, com suas lanternas, velas e isqueiros acesos por mim. Agora que podem me enxergar, notem meu sorriso de sincera alegria e gratidão por vocês. :)


Bibs.

6 comentários:

Julia disse...

tipo, /z
vc continua se mostrando só pq tem o português bom AAAFFFÊ!
AUHSUHAUHSAUSHAUSSHASUHAUHSAUH

sem brincadeiras, não foi nada, nada mesmo. aquele almoço não foi perdido.

então, valeu? :s

Belcha disse...

sem plavras biel só uma coisa pra fazer *ABRAÇO DE IRMÃO

admin disse...

Rapaz, não pude deixar de acompanhar seus textos. Me identifico com eles. Principalmente quando se passa por uma situação parecida. Inclusive, apesar de não ter lido todos, fiz questão de imprimi-los.

A grande maioria de nós passamos a vida procurando proteger nossos amigos e nós mesmos. E em boa parte das vezes recusamos a proteção deles, com o intuito de não preocupá-los. É difícil assumir que precisamos de ajuda, de proteção. Principalmente quando descobre-se que seu nome significa protetor (Sergio significa "servo que cuida e protege"). Como pode um protetor precisar de proteção? Não. Isso não faz sentido. Mas pensando bem, faz sim. Tudo o que fiz para afastar as pessoas que mais amo foi para protegê-las do que eu poderia, inconscientemente, fazer. E, de fato, fiz. Foi, apesar de doloroso, melhor assim.

Sei que muitas pessoas me acham misterioso. Mas somente uma pessoa realmente disse isso. Ainda sim, foi por necessidade. Parece que todos tem medo de uma reação minha. Por que isso? Por acaso seria eu um serial killer? Um maníaco? Parece existir um imã que repele todos que chegam perto de mim, e que todos percebem, exceto eu. E depois falam que sentem falta, que estão com saudades. Humpf.

Quando precisamos de proteção, um tempo para nós mesmos, procuramos o que nos fortalece. Pode ser qualquer coisa, amizades, viagens, locais. Mas tem que ser exatamente o que quer. Algum lugar da sua infância. Uma lembrança de quem sempre cuidou de você. O antigo local desse quem. Sim, assim como o dourado do trigo faz a raposa lembrar do pequeno príncipe que cativara. É uma coisa tão banal para os outros. Para os outros, não para você. É seu alicerce, sua base. Você não precisará praticamente de mais nada além daquilo. É o que te faz forte, o que te faz continuar, mesmo podendo trazer lembranças tristes. A vida é injusta, porque ela sempre carrega quem nos admiramos. "Sua sabedoria foi capaz de prever o futuro, mas ninguém compreendeu. Mostrara o sinal que ninguém viu. Da força que tinha, o amor prevaleceu. Da boa memória, a lembrança sobrevalesse.".

Muitos perguntam o porquê de eu voltar sempre ao Liceu. A resposta está na cara, mas ninguém percebe. NINGUÉM. Eu só quero falar com meus amigos. Manter algumas das minhas bases, nem que seja o mínimo necessário para me manter. Este é o real motivo. Motivo pelo qual eu me acostumei a ficar na internet na madrugada, tendo apenas uma ilusão da proximidade com eles. Sei que de nada adiantaria, mas eu continuava a fazê-lo. Era a única forma de me sentir, mesmo que fosse uma mentira, próximo deles. Eu já me conformei, pois nada posso fazer além de escrever isso. Não depende única e exclusivamente de mim, mas sim de todos que, de alguma forma, me cativaram.

Enfim, por enquanto é só. Minhas palavras acabaram de evaporar, mas minhas idéias, minha alma permanece enquanto eu respirar.


Abração!

Dan :D disse...

Alguém se ocupou em ler o texto do Sérgio? :D

/malvado

enfim

Sinto-me mencionado. E ei! Que estereotipação é essa de esqueiros, fósforos e velas? ¬¬ Eu estava lá com meu DS mesmo :D

admin disse...

¬¬"

[5ª série mode on]Te pego na saída![/off]

Daani disse...

você escreve muito. *-* e obrigada por tudo. um beijo. ♥