– POR QUÊ? – Gritei o mais alto que pude em direção ao céu; nuvens negras e pesadas desenhavam o teto celestial agressivo que me encarava. Pude sentir as veias pulsando em minha garganta, tão vibrantes quanto o relâmpago que cruzava a paisagem cética e mórbida a meus olhos. Dei mais três ou quatro passos nervosos para frente, o olhar fulminante ainda voltado ao céu negro, e utilizando de minha voz falha, tentei novamente: – POR QUÊ?
Não obtive resposta. Quão menos o estrondo de um trovão surgiu desta vez para assistir a meu semblante de luto. Já devia ter me acostumado; uma vez mais, estava sendo ignorado.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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5 comentários:
hmmmmm, as vezes é melhor ser ignorado do que ouvir uma resposta que não se quer ouvir.
sabe como é, quando se pergunta, tem que estar pronto pra receber a resposta, seja ela qual for.
talvez "a personagem da história" não esteja pronta ;)
bjs.
Pelo menos não foi rejeitado numa proposta de matrimônio u_u
a patuxa te aceitou depois U_U
Pelo menos não foi rejeitado numa proposta de matrimônio u_u[2]
Ou ser rejeitado ao pedir pra ser ao menos levado ao altar...
o Rodrigo te aceitou depois U_U
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